jambock Posted July 23, 2020 Share Posted July 23, 2020 Meus prezados Sanções e alinhamento aos EUA dificultam possível venda de 150 aeronaves da Embraer ao Irã Setores do governo brasileiro sinalizam que não haverá esforço para conclusão do negócio Por Fabio Murakawa — De Brasília https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/07/21/sancoes-e-alinhamento-aos-eua-dificultam-vendas-da-embraer-ao-ira.ghtml Quote Link to post Share on other sites
thor.rao Posted July 23, 2020 Share Posted July 23, 2020 Acesso somente para assinantes.... Se alguém puder reproduzir... Quote Link to post Share on other sites
A345_Leadership Posted July 23, 2020 Share Posted July 23, 2020 Com ou sem alinhamento, o acordo ia naufragar mesmo, pois parte das aeronaves são feitas com componentes americanos. O problema é a parte da agropecuária. Sanções e alinhamento aos EUA dificultam vendas da Embraer ao Irã Setores do governo brasileiro sinalizam que não haverá esforço para conclusão do negócio Por Fabio Murakawa — De Brasília 21/07/2020 05h01 · Atualizado O alinhamento do governo Jair Bolsonaro com os Estados Unidos e as sanções americanas vêm travando a possibilidade de vendas de dezenas de jatos comerciais da Embraer para o Irã. Fontes ouvidas pelo Valor relatam que a embaixada iraniana procurou recentemente o Palácio do Planalto e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para conversas nas quais, entre outras coisas, demonstrou a disposição de adquirir 150 aeronaves para aéreas locais. Aos brasileiros, o recém-nomeado embaixador do Irã, Hossein Gharib, disse estar “com o cartão no bolso”, ou seja, pronto para comprar 150 aviões da empresa brasileira. Os representantes do governo brasileiro ouviram a oferta do novo embaixador do Irã, e se disseram dispostos a conversar “para estreitar os laços” entre os dois países. Internamente, porém, o comentário em Brasília é que dificilmente o Brasil se engajará para que um negócio desse porte com o Irã saia do papel. As sanções americanas já afetaram uma encomenda fechada entre Embraer e Irã em 2016 para o arrendamento de 50 aeronaves comerciais. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, essas encomendas jamais saíram do papel por conta do acirramento das sanções durante a gestão Donald Trump na Casa Branca. A empresa foi privatizada nos anos 1990, e a participação governamental em seu quadro acionário se limita a uma fatia de 5,4% da BNDESpar. O governo possui uma “golden share”, que lhe confere o poder de veto sobre negócios importantes. Segundo o estatuto da empresa, porém, esse veto não é válido para vendas como a das aeronaves para o Irã, mas para operações como venda da empresa e transferência da sede, por exemplo. Embora vejam como “muito difícil” uma venda de aviões para os iranianos no momento, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro acreditam que uma aproximação na área comercial passa pela reativação da Comissão Mista de Cooperação Econômica e Técnica entre os dois países. Criado em 1975, o colegiado não se reúne desde 2016. As relações entre os dois países atingiram o ápice em 2010, ainda durante a gestão Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, Lula intermediou junto com a Turquia um acordo nuclear com o Irã, que foi tratado com indiferença pelo então presidente americano Barack Obama e, por isso, acabou naufragando. Desde então, as relações passaram por um gradual esfriamento ao longo dos governos de Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (2016-2018). Mas chegaram a um quase congelamento durante a presidência de Jair Bolsonaro. Embora não tenha feito nenhuma declaração hostil a Teerã, Bolsonaro promoveu desde o início de seu governo uma forte aproximação com dois arqui-inimigos dos iranianos: Israel e Estados Unidos. “Nós não dissemos ao Irã que queremos nos afastar, mas diplomacia tem uma linguagem de sinais”, diz uma fonte do governo brasileiro. “Quando o presidente [Bolsonaro] vai quatro vezes para os Estados Unidos e cogita mudar a embaixada em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, isso já envia um sinal aos iranianos.” Consultada, a Embraer informou em nota "que não há nenhuma discussão com organizações iranianas, seguindo as diretivas de sanções e embargos a determinados países” 1 1 Quote Link to post Share on other sites
PT-KTR Posted July 23, 2020 Share Posted July 23, 2020 Em conta de padaria os EUA compram muito mais Embraer desde sempre do que o Irã e suas maluquices bélicas, logo, dane-se 150 vendas... 3 Quote Link to post Share on other sites
A345_Leadership Posted July 24, 2020 Share Posted July 24, 2020 150 aeronaves é muita coisa, mas não entendo o teor da notícia. Alinhado ou não aos EUA a Embraer nunca venderá para o Irã enquanto houver sanções. Sempre foi assim, é a mesma coisa que ela assinar um MoU com a Coréia do Norte... Quote Link to post Share on other sites
F-BVFA Posted July 24, 2020 Share Posted July 24, 2020 2 hours ago, A345_Leadership said: 150 aeronaves é muita coisa, mas não entendo o teor da notícia. Alinhado ou não aos EUA a Embraer nunca venderá para o Irã enquanto houver sanções. Sempre foi assim, é a mesma coisa que ela assinar um MoU com a Coréia do Norte... Sem E-Jet, sem A220 e sem CRJ afinal todos possuem componentes americanos e quem quer correr o risco de "sobrar" sanção pra si né? Quote Link to post Share on other sites
jambock Posted January 27 Author Share Posted January 27 Meus prezados Irã quer retomar compra de aviões da Embraer, diz embaixador E190-E2 Com a saída de Donald Trump da Casa Branca, o governo iraniano está pronto para retomar as negociações para a compra de aviões da Embraer. Foi o que disse à CNN o embaixador iraniano em Brasília, Hossein Gharib. “O mercado iraniano de aviação é muito bom”, disse o embaixador. Ele contou que, logo depois do acordo nuclear de 2015, que pôs fim às sanções internacionais contra o Irã, o país começou negociações com várias fábricas de aviões: Boeing, Airbus, ATR, Bombardier e Embraer. “Nossas negociações com a Embraer estavam avançadas em 2017, e pretendíamos comprar entre 40 e 50 aviões, creio que do modelo E190”, lembrou Gharib. Um avião foi levado ao Irã, para test drive. “Depois que Trump chegou ao poder, em 2017, as negociações foram interrompidas.” O então presidente americano rompeu o acordo nuclear firmado por seu antecessor, o democrata Barack Obama, e voltou a impor sanções ao Irã. Os países europeus continuaram no acordo, assim como a Rússia e a China, mas nenhuma grande empresa com negócios nos EUA se atreve a enfrentar as sanções. “Já informei o CEO da Embraer [Francisco Gomes Neto] que, assim que ele estiver pronto, estou pronto para tentar retomar as negociações do ponto em que foram interrompidas em 2017”, declarou o embaixador. Acordo nuclear As sanções americanas continuam em vigor. É provável que o novo presidente Joe Biden queira retomar o acordo nuclear, mas serão necessárias renegociações. O Irã atingiu recentemente o grau de 20% de enriquecimento do urânio, quando o limite previsto no acordo é de 3,67%. À pergunta sobre se o Irã estaria disposto a retroceder, o embaixador, que já trabalhou diretamente com o chanceler Mohamed Javad Zarif em Teerã, afirmou: “Com certeza, porque o acordo é claro em relação aos compromissos de cada parte. Houve, se não me engano, 15 relatórios da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) atestando que o Irã implementou totalmente seus compromissos. Gharib acrescentou: “Ainda somos parte do acordo, com os europeus, China e Rússia. O primeiro passo que os EUA precisam dar é implementar suas obrigações de acordo com a resolução do Conselho de Segurança”. Fonte: CNN Brasil via blog Poder Aéreo 26 jan 2021 Quote Link to post Share on other sites
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