LipeGIG Posted July 1, 2006 Share Posted July 1, 2006 Folha de São Paulo - 01.07.2006 Embraer critica política do governo para setor FÁBIO AMATO DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS O presidente da Embraer, Maurício Botelho, criticou ontem a política fiscal e tributária do governo federal para a indústria aeronáutica nacional. Segundo ele, empresas estrangeiras -fornecedoras da Embraer- que investiram para produzir no Brasil poderão deixar o país caso essa política não seja alterada. "Nós vínhamos há cinco anos num esforço para trazer nossos fornecedores para o país. Foram investidos mais de US$ 100 milhões e criados 2.000 empregos. No entanto, estamos em vias de ter esse todo esforço perdido por causa de problemas de natureza fiscal e tributária. Não deixa de ser decepcionante", afirmou o dirigente. As declarações de Botelho foram feitas durante evento na sede da companhia, em São José dos Campos (91 km de São Paulo), que marcou a homologação, pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), do jato 195, o maior produzido pela empresa. O presidente da Embraer afirmou que a estrutura fiscal brasileira torna "desinteressante" a permanência no Brasil para essas empresas. Ele defendeu que seja aplicado ao setor o sistema "drawback", que consiste em suspender a cobrança de impostos sobre a importação de empresas que firmam o compromisso de exportação de produtos. "As indústrias fornecem para a Embraer, que exporta. Então o sistema [drawback] também tem que ser aplicado a elas", disse Botelho. De acordo com o presidente da Embraer, dez fornecedores da empresa se instalaram no país nos últimos cinco anos, num investimento de aproximadamente US$ 100 milhões. Juntas, eles possuem 2.000 funcionários. Durante a cerimônia também foi assinado um memorando de entendimento que prevê uma série de medidas para ampliar a nacionalização do setor aeronáutico, contando com a participação de Embraer, Anac, BNDES e AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil). "Esse acordo é uma intenção de desenvolver mais ainda essas questões. Eu considero que é muito louvável e de muita força. Porém, o que nós precisamos é estruturar os impostos", completou o presidente da companhia. * * * * * * * * * * * * * * * Link to comment Share on other sites More sharing options...
Guest Thales Coelho Posted July 3, 2006 Share Posted July 3, 2006 Duvido que mude alguma coisa... Link to comment Share on other sites More sharing options...
jambock Posted July 4, 2006 Share Posted July 4, 2006 Meus prezados: Talvez, quando a 9ª emprêsa das dez instaladas, sair do Brasil, as "otoridades" acordem para o problema e tentem segurar a última. Êta governinho "paquiderme", este! Como a EMBRAER não é uma emprêsa voltada para o "povo", isto é, o "povo" não vai comer nem beber o que ela produz, então que se dane! É o mesmo raciocínio que os "luminares" do MST estão usando. Se estão produzindo para exportação, e não para o "povo", vamos invadir! É duro conviver com a estultice governamental... Link to comment Share on other sites More sharing options...
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