Jopeg Posted June 30, 2011 Share Posted June 30, 2011 Caros, In Marketeer: Luiz da Gama Mór: “Já crescemos 9% acima do ano passado” Sexta-feira, 17 de Junho, 2011 São 23 as companhias low cost já a operar em Portugal. Para se diferenciar mais ainda destas propostas, ganhando em valor e serviço, a TAP tem em curso um conjunto alargado de projectos junto de colaboradores e passageiros, os quais passaram já os 1.778 milhões, em Março. Em 2010, a taxa de ocupação dos aviões da TAP atingiu os 74,6%, mais 6 pontos percentuais do que o registado em 2009. E, este ano, a transportadora aérea portuguesa já está a crescer 9% acima do ano passado. Resultado em muito do bom desempenho de alguns mercados em particular, como o brasileiro e o africano, aliado ao reforço de rotas e à entrada em novos destinos, conforme explica Luiz da Gama Mór, administrador executivo da transportadora. Numa altura em que a sombra da privatização paira sobre a TAP, Luiz da Gama Mór diz-se mais empenhado em melhorar o desempenho da companhia, fomentando uma cultura de proximidade e satisfação ao cliente. Depois de alguns anos a comunicar o atributo preço - num cenário de profunda competitividade com as low cost -, o que a TAP quer agora é mostrar a sua proximidade e a capacidade de apresentação de serviços… que outras não têm. A TAP transportou mais pessoas este trimestre face ao homólogo de 2010 e já disse publicamente que quer que a TAP transporte 9,5 milhões de passageiros em 2011. Os dados até agora indicam que está no bom caminho? Neste momento já crescemos 9% acima do ano passado, o que está acima dos objectivos que tínhamos. Esse aumento deve-se mais a alguns sectores de rede que outros, nomeadamente o longo hall Brasil, que está a ser muito forte. No ano passado, a receita gerada em Portugal representou 29% da receita da TAP, o que significa que 71% é gerado lá fora. Somos a maior empresa exportadora. E essa tendência - de diminuir o percentual da venda em Portugal - mantém-se. Apesar de as receitas da TAP estarem a aumentar, a receita gerada em Portugal no acumulado até Abril está 4% abaixo do ano passado. Não é uma quebra muito grande e tem sido compensada com o crescimento que temos tido fora. No início do ano estimou que a companhia crescesse 5% este ano. Tendo em conta que já está em 9%, é um número a rever? Nunca revemos números. O orçamento é composto de um conjunto de variáveis muito alargado - desde preço de combustíveis a preço passageiro. Os mercados que mais cresceram, em número de passageiros, foram o brasileiro (25%) e africano (11%). Serão nestes que vão continuar a apostar? No Brasil entraram agora em Porto Alegre… Isso já era um projecto desde o final do ano passado. Estamos a crescer muito no Brasil - nos primeiros quatro meses 4%, depois do ano passado já ter sido muito elevado - e noutros mercados também. Como há uma queda de tráfego nos mercados tradicionais, estamos a tentar compensar noutros, nomeadamente no Brasil, onde estamos agora com o nosso 10.º destino que é Porto Alegre. Pretendemos reforçar ainda mais a nossa presença no Brasil, em Setembro-Outubro. Tivemos também um cres*cimento significativo no Norte de África, mas temos um crescimento importante na Europa, com Dusseldorf, Manchester, Atenas, Viena, Bordéus e Dubrovnick. Disse recentemente que a companhia aérea quer reforçar a sua actuação na América do Sul, a partir de Porto Alegre, existindo alguns contactos com parceiros para avançar com voos para destinos como Montevideu ou Santiago do Chile. Como está este processo? A nossa ideia é que Porto Alegre seja a porta de entrada no Cone Sul da América do Sul. Mas isso só se constrói a médio prazo, porque depende de ligações que haja de Porto Alegre para a América do Sul. Estamos em negociação com a Pluna - a empresa aérea do Uruguai - e pretendemos aumentar a nossa presença nesse país. Este é um projecto conjunto nosso com o Governo gaúcho, mas a ideia é que Porto Alegre seja de facto a porta de entrada para o Cone Sul da América do Sul. Ainda há mais brasileiros a voar para Portugal do que portugueses para o Brasil? Os nossos voos são Brasil-Europa e Europa-Brasil, pelo que é difícil dizer, do total de brasileiros que vêm, se estão a vir para Lisboa ou para Paris… Mas a diferença é imensa: o ano passado, 51% dos passageiros no total eram brasileiros (nestas rotas), 16% portugueses e o resto europeus. Temos 10 voos diários… A crise no Norte de África tem aumentado - à semelhança do que está a acontecer na hotelaria - a procura de voos para o Algarve e Madeira? O destino Madeira estava a cair. Temos feito um trabalho conjunto para promover novos mercados e ainda há pouco fizemos o lançamento do destino Madeira no Brasil - uma acção conjunta do Turismo de Portugal, TAP e Secretaria de Turismo da Madeira -, além de que estamos com uma oferta para que quem compre o destino Lisboa-Madeira a partir do Brasil não tenha que pagar a ligação ao Funchal. Acredito que a Madeira vai ter um excelente Verão. Leia a entrevista na íntegra na edição de Junho 2011 da Revista Marketeer Um abraço português, Jopeg Link to comment Share on other sites More sharing options...
E175 Posted June 30, 2011 Share Posted June 30, 2011 Como reforça em outubro se em novembro a TAP aplica downgrade em praticamente todas as bases do Brasil? Link to comment Share on other sites More sharing options...
Élvio Meneses Posted July 2, 2011 Share Posted July 2, 2011 Agora sou eu a "viajar", Será que quando ele disse reforçar, estava a falar de alguma nova rota?? Já se falou de Belém várias vezes... É que realmente com as reduções anunciadas no inverno IATA, é completamente contraditório esse "reforçar ainda mais" a presença... Mas também se fosse para abrir alguma nova rota em Setembro/Outubro, não me parece que ainda não tivessem feito o anúncio... Confesso que também fiquei um pouco confuso com essa afirmação Cumprimentos Élvio Meneses Link to comment Share on other sites More sharing options...
RGomes Posted July 2, 2011 Share Posted July 2, 2011 A idéia aventada de fazer de POA um mini-centro de distribuição é boa... não fosse o fato da (por hora-?) coligada na Star Alliance TAM não ter como efetuar essa distribuição. Ler que a TAP busca apoio da Pluna para isso chega quase a ser inacreditável. Se realmente houvesse algum tipo de intimidade entre as colgadas da SA, a TAM teria uma ótima oportunidade de criar POA-AEP (já existe), POA-MVD, POA-SCL para distribuir os passageiros TAP, que, por sua vez, poderia (caso tivesse aeronaves...), rapidamente, aumentar as frequências para POA. Novamente, fica cristalina a falta de visão da TAM. Por outro lado, pela entrevista vê-se que a TAP também "bateu no teto". Brasil e África crescem rapidamente. A TAP enxerga oportunidades e, dentro de suas capacidades, age com relativa rapidez. Mas já é claro que faltam aeronaves. Em outras palavras, caso tivessem 3-4 A332 a mais, certamente estariam fazendo dinheiro importante. Mas o momento não é de agregar aeronaves: privatização, falta de recursos... Parabéns à diretoria da TAP, que mostra que mesmo sem recursos, com criatividade e planejamento é possível "tirar o máximo suco do limão". Abraços! Link to comment Share on other sites More sharing options...
TAP151 Posted July 2, 2011 Share Posted July 2, 2011 Por outro lado, pela entrevista vê-se que a TAP também "bateu no teto". Brasil e África crescem rapidamente. A TAP enxerga oportunidades e, dentro de suas capacidades, age com relativa rapidez. Rafael, Voce acertou em cheio na sua visão da estratégia da TAP. Para dar um exemplo, a TAP inaugura hoje os voos Lisboa - Accra, no Ghana, a ocupação para este voo operado em A320 é 100% com 11 passageiros em lista de espera. Para quem perguntou a razão da abertura de voos directos entre Portugal e o Ghana esqueceu-se dos passageiros em trânsito, nomeadamente aqueles que têm origem em Amesterdão e Dusseldorf (uma recente reabertura da TAP). Outro exemplo, quando a rota LIS - NAT começou a tocar a marca do prejuízo a TAP, em vez de a encerrar, foi à luta, combinou a operação para a Finlândia com o horário de NAT e foi apresentar o Rio Grande do Norte a um mercado que dependia essencialmente dos charters da Finnair. Hoje a Finnair deixou por completo o Nordeste e os operadores encaminham os seus clientes via Lisboa. O mesmo acontece com Oslo, Copenhaga e Estocolmo. Pura visão da TAP! Abraço Luis Link to comment Share on other sites More sharing options...
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